Episódio #05 - Geração Alpha e Tecnologias Educacionais


ACESSIBILIDADE PARA A PESSOA SURDA 

 

Transcrição do Episódio #05 - Geração Alpha e Tecnologias Educacionais


[MÚSICA ANIMADA DE FUNDO]

 

STEPHANIE] Olá, seja bem-vindo. Você está escutando o podcast Bate-papo Inclusivo, criado pelas alunas Amanda Moura, Giuliana Rodrigues, Nayra Arruda, Renata Aranda e por mim Stephanie Stenzel.

 

Este programa é fruto da atividade de estudo programada do curso de Pedagogia do sétimo semestre da Unicesumar - Londrina.

 

Fomos desafiadas a elaborar um plano de ação com a finalidade de preparar os professores para que eles consigam realizar uma verdadeira educação inclusiva de alunos surdos no retorno às aulas pós pandemia.

 

Elaboramos 5 episódios que darão suporte teórico para a semana pedagógica de formação de professores, que tem como tema central: a inclusão de surdos.

 

[FIM DA MÚSICA ANIMADA DE FUNDO]

 

[STEPHANIE] Oi gente, tudo bem com vocês?

 

[AMANDA] Oi gente!

 

[GIULIANA] Oi gente!

 

[NAYRA] Oi, tudo certinho!

 

[RENATA] Bom dia!

 

[STEPHANIE] No episódio de hoje iremos comentar características da geração atual, a geração alpha. E falar um pouco sobre a importância das tecnologias digitais da informação e da comunicação na educação.

 

Antes de tudo, quero saber uma coisa. Meninas, vocês nasceram entre 1980 e 1994?

 

[AMANDA] Sim, sou de 1992.

 

[RENATA] [GIULIANA] [NAYRA] Cada um fala o ano do seu nascimento.

 

[STEPHANIE] Então, estamos em uma conversa intergeracional, porque Amanda, Renata e eu somos da geração Millennials e a Giuliana e Nayra são da geração Z.  E vocês sabiam que as crianças nascidas depois de 2010 já não são mais geração Z? Elas são chamadas de geração alpha.

 

[AMANDA] Isso! Esta geração de crianças inaugura uma nova era. São jovens que possuem mais acesso à tecnologia, informação e influências externas que qualquer outra geração antes. Por exemplo, quando criança eu fui ter acesso a internet ou ao computador aos 10 anos mais ou menos.

 

[GIULIANA] A geração alpha nasceu cercada de tecnologia: smartphones, tablets, vídeo games, carros elétricos e autônomos, robôs que respondem a qualquer pergunta no celular ou no computador.

 

[NAYRA] Nossa, a vida deles é muito mais fácil né? Por já crescerem super conectas elas desenvolvem uma maior independência, acham que resolvem a vida com um clique. Não tem medo de apertar botões para entender o que eles fazem, gostam de estar sempre mexendo e descobrindo como funcionam as coisas.

 

[RENATA] Isso mesmo! Elas possuem uma maior agilidade para encontrar e atuar no mundo tecnológico, porque vão agindo de forma intuitiva. Tudo é mais fácil e acessível para esta geração.

 

[STEPHANIE] Sim, e eles também estão sendo mais empáticos, estão mais abertos para entender e respeitar o que é diferente.

 

[AMANDA] Mas nem tudo são flores! A geração alpha está desenvolvendo vários problemas de saúde mental. Essa ânsia em ser ouvido e ser diferente, está aumentando ainda mais os níveis de ansiedade nas crianças.

 

[STEPHANIE] Verdade!!! Além do aumento na dificuldade de concentração, porque possuem um excesso de estímulo. Essa geração também tende a ter menos tolerância para esperar e não sabem lidar com a frustração.

 

Gente, mas e aí, qual é o papel da escola para essa geração?

 

[GIULIANA] Sem dúvida, a escola deve entender como os alunos dessa geração aprendem para criar estratégias em sala de aula que vão contribuir com uma educação que converse com eles.

 

[RENATA] Eu vi em uma entrevista com o José Moran que é preciso pensar na educação da geração alpha como parte da vida em que tudo é misturado e aprende-se continuamente de diversas formas.

 

[NAYRA] Sim. Utilizar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (as TDICs) faz-se necessário em uma sociedade cada vez mais conectada.

 

[AMANDA] Com certeza! Afinal os estudantes de hoje são nativos digitais. Por isso a educação precisou se adaptar. A tecnologia é o meio que irá ajudar a abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro da escola.

 

[STEPHANIE] Nossa eu concordo muito com isso. Além de ser fundamental, a tecnologia é um instrumento importante que facilita na inclusão dos alunos com deficiência.

 

[AMANDA] Sim! E hoje existem vários aplicativos que facilitam a comunicação de alunos com deficiência. Um exemplo disso é o aplicativo Hand Talk. Ele é um dicionário online de Libras que contribui na comunicação com os alunos surdos. Ele é bem simples de usar, ao abrir o app você digita a frase ou a palavra e o avatar do app interpreta para você.

 [GIULIANA] Isso! Não podemos esquecer que a tecnologia é uma aliada da educação, quando bem usada contribui para a inclusão na escola.

 

[STEPHANIE] É isso mesmo. Chegamos ao final do último episódio desta temporada. Muito obrigada a você que nos acompanhou até aqui. Muito obrigada pela conversa meninas.

 

[AMANDA] Tchau gente, obrigada por escutarem até aqui!

 

[GIULIANA] Tchau gente, obrigada, até a próxima!

 

[NAYRA] Foi ótimo, tchau tchau meninas!

 

[RENATA] Tchau meninas, até a próxima!

 

[MÚSICA ANIMADA DE FUNDO]

 

[STEPHANIE] Pensando em tornar os podcast acessíveis às pessoas surdas, as transcrições dos episódios já estão disponíveis no blog marinavaiparaescola.blogspot.com

 

E muito obrigada a você que escutou até aqui. Todos os cincos episódios desta temporada do podcast bate-papo inclusivo já estão disponíveis. Aproveite.

 

Depois de escutar deixa a gente saber a sua opinião, para isso vá no Instagram, @batepapoinclusivo tudo junto sem hífen, para comentar os episódios.  Te esperamos lá.

 

Um beijo e até mais.

 

[FIM DA MÚSICA ANIMADA DE FUNDO]



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